segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Cidade-miniatura do "seo" Mário será reaberta em Lins


Depois de oito anos “encaixotada”, a famosa cidade-miniatura do “seo” Mário foi restaurada e será montada em um prédio especialmente construído pela Fundação Paulista de Tecnologia e Educação. A cidade, que começou como um simples presépio em 1948, será reinaugurada nesta sexta-feira, em Lins (102 quilômetros de Bauru).

Conta a história que o presépio surgiu através de uma promessa feita pelo então agricultor Mário Ramos Nogueira, que viu sua pequena criação de gado morrer inexplicavelmente. “Seo” Mário prometeu então que se as mortes parassem, ele montaria o presépio. Foi o que aconteceu em 1948.

Desde então, o pequeno presépio foi ganhando novos elementos, até se tornar uma completa cidade em miniatura que era exposta à população. A criação de “seo” Mário, como ficou carinhosamente conhecido, se tornou um dos símbolos da cidade.

Debilitado pela idade e sem poder manter sozinho a miniatura, “seo” Mário foi obrigado a doá-la, em 1998, para a Faculdade “Auxilium” de Lins (FAL), com a esperança de que a cidade continuasse a “evoluir” pelas mãos de terceiros. Mas isso não ocorreu e as peças ficaram guardadas durante oito anos dentro de caixas. Em meio a este período, em 2003, o criador da cidade miniatura faleceu.

Porém, em janeiro deste ano, em comum acordo com a viúva de “seo” Mário, dona Matilde, a FAL doou o material para a Fundação Paulista de Tecnologia e Educação, que recebeu as peças da cidade-miniatura. Durante todo o ano de 2007, professores e estagiários da Fundação recuperaram grande parte do material.

Agora, a cidade será montada novamente em um lugar especialmente criado para isso. Um prédio de aproximadamente 200 metros quadrados abriga a criação do “seo” Mário. Novas peças foram acrescentadas, para substituir as que não puderam ser recuperadas e a minicidade ganhou ar modernizado, inclusive com a mecanização de algumas peças.

“Neste ano, estagiários, professores, colaboradores trabalharam para restaurar a cidade miniatura e inserir mecanismos mais modernos, como sistemas automatizados”, confirma a assessoria de imprensa da instituição.


Memória

O local também ganhou um painel com a história do “seo” Mário e no fundo da minicidade foi colocada uma foto panorâmica de Lins. A homenagem ao cidadão ilustre de Lins não para por aí. Existe projeto para a criação de um museu que abrigará as peças criadas pelo agricultor e que não foram reaproveitadas.

A Fundação Paulista promete que manterá viva a memória de “seo” Mário, inclusive aumentando continuamente a cidade com novos objetos, como gostava de fazer o seu criador.

A cidade-miniatura será inaugurada oficialmente nesta sexta-feira, às 20h, no campus da Fundação Paulista de Tecnologia e Educação localizado na avenida Nicolau Zarvos, n.º 1925, Jardim Aeroporto, próximo ao portal de entrada.

Inicialmente, a cidade estará disponível a visitação apenas para a apreciação da imprensa e, a partir de janeiro do ano que vem, estará aberta ao público.
Por Davi Venturino para JCNET (jornal da cidade de Bauru)

domingo, 30 de dezembro de 2007

Peças de requinte...

O chá é servido em uma miniatura de porcelana da marca alemã Reuter com detalhes em dourado que é realmente muito bem feita e perfeitamente em escala, o que costuma ser difícil de se encontrar em termos de porcelana, não apenas em medidas externas mas em espessura do material.

Ao lado está o pote (em vidro) de biscoitos e ao fundo um conjunto de peças para chá que imitam prata (infelizmente estas peças não são verdadeiramente em prata, mas existem artistas incríveis que fazem este tipo de coisa no Brasil!).

sábado, 29 de dezembro de 2007

Na mesa, o chá das 5h!


A mesa na sala de jantar vitoriana tem um papel importante no sentido de que é nela em que se reune a família no final do dia para confraternizar-se durante a refeição.

Neste período não existia a hipótese dos membros familiares fazerem suas refeições em horários ou locais diferentes da casa.

A mesa como está posta no meu projeto não remete à idéia de uma grande refeição, mas de um pequeno chá com leite e biscoitos às 5h em ponto!

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

A arte de miniaturizar nos permite ser livres


"Hoje levantei e aqui com "meus zipers" fiquei pensando , o que eu gostaria de desejar a você neste final de ano... felicidade, alegria, concretização de sonhos... tudo isto não é o suficiente para expressar o que sinto , acho que o que mais quero para você miniaturista é incentivá-lo a continuar nesta arte.

O que nos une ? O que caracteriza este grupo ? Será que apenas nosso gosto por miniaturas? Acho que não , o que nos une é que nós ousamos sonhar os sonhos de Deus... Em cada peça que confeccionamos , cada ambiente que montamos estamos indo além de "brincar de casinha" estamos criando , e lembremos que o dom da criação vem de Deus. É algo sublime e encantador vermos concretizado nossos sonhos.

A arte de miniaturizar nos permite ser livres , livres para criar , creio que por isto muito de nós não gosta de fazer coisas pré determinadas , projetos formatadinhos , vivemos em um mundo " real " cheio de regras e leis, onde tentam a todos custo nos controlar , e por isto não permitimos que nosso " mundinho " seja invadido por elas ou controlado por outros.

Um dia uma amiga me disse , " todo miniaturista é um controlador " realmente ela tem razão porque quando fazemos nossas obras , trazemos para o real algo que existe apenas no nosso pensamento e vamos peça a peça construindo nosso mundinho , mas quando levamos isto a público , nossas obras prontas , aí este " nosso mundinho " faz com que outras pessoas se permitam sonhar .

Meu amigo e minha amiga , ser miniaturista é viver na " contra mão " , enquanto no mundo as pessoas vão cada dia mais se contaminando pelo " tem que ser assim " nós aqui do outro lado dizemos , olha não tem que ser assim , pode ser como você sonhou , este sentimento nos transforma em pessoas ousadas, ah! sim, para ser miniaturista temos que ser ousados.

(...) Resumindo , passo a você o slogam que usamos na nossa exposição: o miniaturismo é “O momento histórico sendo cristalizado através do olhar mágico e detalhista do miniaturista , encantando e proporcionando uma nova ótica de observar o cotidiano”.

Muitas pessoas com coragem vieram antes de nós e começaram a desbravar este caminho , nós continuamos , sem saber ao certo que virá depois de nós, mas creia muitos e muitos virão. 2008 será um ano diferente para o miniaturismo pois sonhos que tivemos no passado e mantivemos se concretizará e você faz parte dele .

Não desista jamais , porque você é um escolhido para sonhar o sonho de Deus. "

Jussara Teixeira (miniaturista de Ribeirão Preto/SP, organizadora de exposições do miniaturismo no interior paulista)

Imagem: Autor desconhecido

domingo, 23 de dezembro de 2007

Natal Teddy Bear


Assista a um meigo filme (1:09 minuto) rodado em uma Casa de Bonecas, onde um Teddy Bear faz os preparativos para receber alguém no Natal, clicando aqui. Um charme!
Colaboração: Maria Eugênia Santana - Nina (miniaturista)

sábado, 22 de dezembro de 2007

Natal: Origem do termo


Do latim 'natális', derivada do verbo 'nascor, nascéris, natus sum, nasci', significando nascer, ser posto no mundo.

Como adjetivo, significa também o local onde ocorreu o nascimento de alguém ou de alguma coisa.

Como festa religiosa, o Natal, comemorado no dia 25 de dezembro desde o Século IV pela Igreja ocidental e desde o século V pela Igreja oriental, celebra o nascimento de Jesus e assim é o seu significado nas línguas românicas - italiano 'natale', francês 'noël', catalão 'nadal', espanhol 'natal'( navidad de J.C), português 'natal'.

Em inglês, a palavra que designa o Natal - 'Christmas' - provém das palavras latinas 'Cristes maesse', significando em inglês 'Christ's Mass", missa de Cristo. Muitos historiadores localizam a primeira celebração em Roma, no ano 336 D.C.

De 'natális' deriva também 'natureza', o somatório das forças ativas em todo o universo.

Que este nascimento, entendido como mudança positiva e abertura de novos caminhos e possibilidades e ainda, este somatório das forças do universo, aconteçam em toda a Nação Minimaníaca neste Natal e no Ano que logo se inicia!

Nossas atividades devem ser reduzidas daqui pra frente, mas agradeço a todos pelo carinho e o fiel acompanhamento do nosso blog até o momento. Obrigado por tudo!
Origem do termo por Wikipédia
Imagem de cena de Natal em escala 1:12 de Ivani Grande (miniaturista)

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Um mundo de criança em miniatura


Vistos de longe, os brinquedos miúdos até parecem de verdade. A coleção é o sonho de várias crianças: tornar a brincadeira o mais real possível.

Assista a esta gostosa matéria em vídeo (4:12 minutos), feito para o programa Terra de Minas (*) da Rede Globo, clicando aqui.


(*) O Terra de Minas é um programa que viaja pelo estado para contar a história, mostrar o patrimônio e a cultura de Minas Gerais. As receitas da famosa culinária mineira também são apresentadas por grandes chefes de cozinha e pelas donas de casa que dominam, como ninguém, os segredos de pratos feitos e refeitos há séculos.

Os artistas e os artesãos, as tradições mineiras - festas populares, o folclore, a religiosidade - tudo isso também está no Terra de Minas. O programa estreou em 21 de outubro de 2001. É exibido em todas as regiões de Minas, nos outros estados, pela Globo News, e em 50 países, pela Globo Internacional.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

E onde se serve o que é feito na cozinha?


Já vimos um pouco do lugar onde é feita a comida, então, vamos ver um pouco do local onde ela é servida! A imagem acima mostra o visual geral da sala de jantar da casa que fica no 1º andar dela.

É um ambiente um pouco mais limpo tomando-se por base como eram decoradas as casas no período vitoriano, com muitos quadros e enfeites por todos os lados.

Estão dispostos: uma mesa com 4 lugares ao centro (certamente as famílias poderiam ser maiores neste período, mas como existem limitações de espaço nos projetos em escala, decidi pela mesa com 4 lugares); um aparador ao fundo com um grande espelho acima e torres com bonitas plantas ladeando o móvel e; um lustre um pouco mais vistoso em virtude da importância deste cômodo na recepção de visitas.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

E a casa de bonecas mais famosa do mundo?


A casa de bonecas mais famosa do mundo é a Queen Mary's. Esta casa foi projetada por Sir Edwin Lutyens, em 1924, e o seu paisagismo feito por Gertrude Jekyll.

A casa foi construída na escala 1:12, é completa e funcional, tendo funcionando a parte hidráulica e elétrica, bem como dois elevadores. Esta casa continua intacta e pode ser vista no castelo de Windsor na Inglaterra.

Por Wikipédia

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

E a primeira Casa de Bonecas?


A primeira Casa de Bonecas de que se tem notícias é datada de 1558, quando o Duque da Baviera, Albrecht V, mandou construir uma casa em miniatura para presentear sua filha, porém devido a riqueza do detalhamento e realismo da obra, o próprio Duque acabou por incluir a casa em sua coleção de obras de arte.

Esta casa foi destruída em um grande incêndio no ano de 1674 no palácio do Duque.

Por Wikipédia

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

O que é uma miniatura?

Miniatura é uma réplica confeccionada em escala reduzida de um objeto, imagem ou criatura real. As miniaturas são especialmente apreciadas pelos colecionistas.


Por Wikipédia

E as louças?



Este armário de cozinha era normalmente chamado de comideiro ou guarda-louça. Não conhecido apenas dos europeus mas também dos americanos em geral, sabe-se que muitas casas no Brasil ainda têm este tipo de móvel bastante interessante.

Usualmente este móvel era utilizado na cozinha das casas para manter as louças organizadas, uma vez que se possuíam os "aparelhos" de jantar ou conjuntos completos de pratos em diversos tamanhos e para diversas utilidades, xícaras, travessas, molheiras, sopeiras, cremeiras, entre outras peças.

Mas fato é que as louças, muitas vezes importadas da Ásia ou de outros países da Europa, sempre foram verdadeiras obras de arte com pinturas feitas à mão e queimadas em processos complexos de fornos de altas temperaturas. Muitas vezes recebiam detalhes em metais preciosos como prata e ouro.

Desta forma, não foi difícil que este móvel aos poucos recebesse local de destaque nas salas de jantar, onde podiam ser exibidas as tão delicadas peças de porcelana com motivos, relevos e monogramas da mais alta qualidade.

No caso do móvel que está na minha casa em miniatura, a peça adquire o caráter tipicamente funcional, pois além de abrigar as louças no ambiente da cozinha, mantém em sua área fechada (na parte inferior) parte dos mantimentos da casa como enlatados em geral. No alto, podem-se ver latas de mantimentos e utensílios de cozinha, bem como em sua lateral direita.

Esta é uma peça considerada pequena (a que está em meu projeto), pois em muitas casas de mais alto padrão era possível encontrar este tipo de armário ocupando uma parede inteira e abrigando conjuntos de mais de 500 peças em porcelana que serviam para todas as ocasiões e para muitos convidados.

É interessante reparar nas gavetas que ficam ao centro do móvel, onde eram guardados os talheres. Talheres estes que, geralmente, também eram obras de arte da cutelaria em metais preciosos como prata e algumas vezes com relevos em ouro ou incrustação de pedras preciosas e semi-preciosas.

domingo, 16 de dezembro de 2007

Exposição e Bazar de Final de Ano em São Paulo


Teve início ontem a I Febramini (Feira Brasileira de Miniaturas) que acontece no Atelier Pépp & Orson em São Paulo, onde miniaturistas vindos de todos os lugares puderam encontrar peças pequenas em tamanho e gigantes em sua capacidade de encantar ao primeiro olhar.

São vários expositores queimando seus estoques de 2007 e preparando os colecionadores e curiosos para seus lançamentos em 2008. Os objetos oferecidos são majoritariamente feitos à mão por seus criadores e em escala 1:12.

Podem-se encontrar desde pequenas reproduções da fauna, da flora e da gastronomia até peças de mobiliário de fino acabamento, passando pelo lançamento do primeiro livro sobre miniaturas em língua portuguesa.

Pra fechar o ano com chave de ouro acontece, paralelamente no Atelier, o encerramento da Exposição Itinerante que vem de Ribeirão Preto trazendo uma preciosa coleção de mini ambientes de artistas de todo o país. Encanto e magia espalhados por mais de 20 peças incríveis!

O evento continua até hoje na R. Prof. Dr. José Marques da Cruz, 49 - Brooklin - São Paulo/SP, com entrada gratuita, das 15h às 21h.

sábado, 15 de dezembro de 2007

Concurso de Miniaturas no Maranhão


Impulsionada por um projeto de extensão da Universidade Federal do Maranhão, a produção maranhense de miniaturas artísticas vêm crescendo nos últimos cinco anos. Miniaturas de telas com pinturas em diferentes técnicas, esculturas e maquetes ganham mercado, conquistam consumidores exigentes de artes plásticas e geram novas oportunidades de emprego e renda para artistas e artesãos do Maranhão.
O 6º Concurso Maranhense de Miniatura Artística, que ocorrerá de 08 a 31 de janeiro, visa incentivar o exercício criativo em evento de caráter competitivo.
Poderão participar artistas e artesãos brasileiros e/ou estrangeiros residentes no país, assim como pessoas da comunidade que criem este gênero de peças, que, tridimensionais e elaboradas com diversos materiais, atingem dimensões muito reduzidas.
As inscrições, que são gratuitas, podem ser feitas até o dia 22 de dezembro no Palacete Gentil Braga (Rua Grande, 782 - Centro, São Luís-MA), das 14h às 18h. Maiores informações podem ser obtidas pelo telefone (98) 3232 3901 e pelo e-mail dac_ufma@yahoo.com.br.
Os trabalhos inscritos serão julgados por um júri de até cinco membros, indicados pelos Departamentos de Assuntos Culturais (DAC) e de Artes (DEARTE), que, juntos ao de Comunicação Social (DCSo), são responsáveis pela realização do evento.
O diretor do DAC, Euclides Moreira Neto, informa que os trabalhos serão julgados pela unidade visual do conjunto da obra, assim como elenca outros critérios. “Destreza técnica na utilização do material e capacidade sintática na configuração visual em pequenas dimensões”, destaca ele.
Serão atribuídos três prêmios nos valores de R$ 500,00 (quinhentos reais), R$ 300,00 (trezentos reais) e R$ 200,00 (duzentos reais), respectivamente para os 1º, 2º e 3º colocados. O júri poderá ainda outorgar quantas menções honrosas achar conveniente.
Também será fornecido Certificado de Participação a todos os inscritos, desde que requerido até 30 dias após o encerramento do 6º Concurso Maranhense de Miniatura Artística.
Por Dac/UFMA

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

E o que tem nesta pia?


A pia, pra ter aquele efeito mais realístico, tem louça suja! Isso mesmo, alguns pratos na pia ajudam a criar a idéia de movimento de que tanto temos falado aqui no Nação Minimaníaca blog.

Além disso, pode causar estranheza o fato de termos tanto torneiras quanto uma bomba manual nesta pia, mas existe uma explicação razoável pra isso. No período histórico em que situei o projeto da casa, que é nas décadas pós-vitorianas, muitas facilidades já existiam e já começavam a ser utilizadas pelas famílias como a energia elétrica e a água encanada.

Mas a verdade é que estas facilidades ainda tinham funcionamento bastante precário. Imagine dias em que a água não fluía pelas torneiras ou que a energia elétrica não estava disponível? Era preciso manter sempre uma segunda opção nestes casos.

Por isso, você vai encontrar neste projeto coisas como lamparinas à querosene e luminárias elétricas convivendo em harmonia!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Miniaturas mais baratas em todo o Brasil!


A partir de 31 de dezembro, já podemos ter miniaturas 0,38% mais baratas em todo o Brasil! Vejam porque:

O governo não conseguiu passar dos 45 votos favoráveis à prorrogação da CPMF, como previa a oposição. Assim, após uma sessão que durou quase 8 horas, o governo saiu derrotado, já na quinta-feira, na polêmica questão do chamado "imposto do cheque".
Charge de Ivan Cabral
Reportagem de Renata de Freitas

Lançamento de Livro: "A Arte das Miniaturas"


O livro "A Arte das Miniaturas, teoria e prática na escala 1:12", de Regina Passy-Yip, mostra como técnicas fáceis, associadas a materiais acessíveis podem criar miniambientes que encantam o olhar do abservador. Um destaque especial é dado à marcenaria fina, onde a construção de móveis é apresentada como um trabalho fácil, delicado e precioso.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

O que é a tal escala 1:12?


Você tem dúvidas sobre o que é a escala 1:12?

Esta é a escala de redução normalmente utilizada para as casas de bonecas em todo o mundo. Uma casa de bonecas pode ser feita em qualquer escala, mas se usa essa em especial pra padronizar e todo mundo poder comprar produtos que vão se combinar entre si em qualquer lugar.

Então como funciona? É assim: se você quer fazer seu sofá em miniatura, precisa tirar as medidas dele e dividir cada uma delas por 12. Então, se o comprimento do sofá é de 1,40m , na sua miniatura, o comprimento será de 11,67cm ou seja, 140cm divididos por 12 = 11,67cm.

Fazendo assim, todas as suas miniaturas estarão em harmonia, ou seja, você não terá um sofá enorme perto de uma mesinha minúscula, então, é pra isso que serve a escala.

E se estiver com preguiça de usar a calculadora, a imagem acima é uma tabela de conversão que você pode imprimir e guardar para ajudar em seus projetos!
Contribuição (tabela): Rosa

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Mas essa cozinha não tem pia?


Tem sim! É que ela fica num lugar inusitado. Na verdade, o lugar da pia é ao lado do fogão, mas se eu deixasse a pia no chão da cozinha, ao se abrir a porta lateral da casa, veríamos as costas da pia, além de que ela prejudicaria a visão do resto da cozinha.

Por este motivo, decidi colar a pia na porta lateral da casa. De forma que quando esta é aberta, pode se ter a total visão do ambiente e ainda se podem ver os detalhes todos da própria pia.

Esta portinha ao lado da pia é falsa! Um excelente recurso para ampliar espaços visualmente. Ela seria a porta de acesso à área de serviço da casa que não foi contemplada neste projeto.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Minha família e amigos amam miniaturas

"Minha família e amigos amam miniaturas. E valorizam meu trabalho. Primeiro porque os eduquei. Segundo pela qualidade do que faço. Terceiro por verem minha dedicação e amor."
Maria Eugênia Santana - Nina (miniaturista de Salvador/BA)

Abertura de 'Duas Caras' reúne 1.500 maquetes de favela do Rio



Alta tecnologia para exibir cada detalhe da simplicidade de chapinhas de refrigerantes, retalhos, papelão, pedaços de fios que compõem a favela da abertura de “Duas Caras”.

Primeira abertura feita em alta definição, a vinheta mostra o crescimento de uma comunidade, cercando dois luxuosos prédios high tech, criados em computação gráfica.

Foram 1.500 maquetes que, juntas, ocuparam aproximadamente 64m² do estúdio de filmagens. Além da favela, que vai crescendo conforme os 70 segundos da abertura são exibidos, fotos em preto e branco registram os bastidores do trabalho dos artesãos. Inspirada na comunidade de Rio das Pedras, na Zona Oeste carioca, a favela da Portelinha é, como a original, uma favela plana e de comércio variado.

"Imagina um terreno baldio, com algumas casa desmontadas, que vai aumentando a quantidade de barracos. Você passeia com a câmera nas ruelas feitas de papelão e vê varais com camisetas de time de futebol, bandeira do Brasil nas janelas e, na cena final, a mão do artista plástico coloca a última peça", conta Hans Donner, que se inspirou no trabalho feito na novela "Selva de Pedra", em 1986.

Foram quase 40 dias entre a encomenda das maquetes à filmagem e a computação gráfica até que tudo ficasse pronto. A idéia surgiu do diretor de arte Roberto Stein, que viu uma exposição de maquetes num shopping carioca e resolveu sugeri-la a Hans. Aí, foi só fazer a 'encomenda' ao artista plástico Sérgio Cezar, que contou com a ajuda de cerca de 10 pessoas de sua equipe, recrutada graças ao trabalho social em comunidades carentes da cidade.

“Esses artistas construíram cada uma das casinhas em miniatura em um clima de descontração tão contagiante, que decidimos mostrar como foi feito esse trabalho na própria abertura, através de fotos. E essa é a primeira abertura feita em alta definição, o que é uma grata coincidência, pois todo esse cenário é muito rico em detalhes, que poderão ser mais percebidos”, explica Hans.

Da Redação da Globo.com

domingo, 9 de dezembro de 2007

Todos nós começamos do zero

"Todos nós começamos do zero, brincando desde pequenos com caixinhas de fósforos que viravam poltroninhas e brilhavam à nossa frente!!! Eu comecei as artes pintando parede e os móveis velhos da casa, depois fui para o artesanato geral e me deparei com as minis, e delas não saio nunca mais!!!"
Betinha Murta (miniaturista de São Paulo/SP)

Amor e ciúmes a gente tem mesmo

"Amor e ciúmes a gente tem mesmo. Eu, por exemplo, não fico triste quando vendo uma peça de cerâmica. Mas quando se trata de um quadro só falto chorar. Até que a pessoa saia com ele debaixo do braço eu olho 300 vezes para o quadro como que me despedindo dele, e preocupada se ele vai ser feliz com a nova "família". E se a pessoa se distrai (e eu rezo para que ela se distraia) eu passo a mão no quadro como que dando adeus e desejando a ele, mentalmente, muitas felicidades. É nesses momentos que eu tenho a mais absoluta certeza de que eu não regulo bem..."
Márcia Beltracchini (miniaturista)

E os comestíveis?


Procurar quem seja capaz de modelar comestíveis em miniatura com perfeição pode ser tarefa das mais difíceis, mas no Brasil existem miniaturistas com esta capacidade! Não importa o material utilizado: biscuit, massa fimo, porcelana fria, pasta de sal ou polymer clay.

É importante notar se as cores utilizadas são próximas ao real. Uma maçã verde é verde, mas que tom de verde? Não pode ser qualquer verde!

E a textura dos alimentos? Brilho excessivo ou escasso podem ser problemas de textura importantes... O nível de detalhes também faz toda a diferença: cabinhos, pintas, ranhuras, cortes, embalagens. Nenhum detalhe pode ser esquecido.

Na imagem acima, vemos alguns bons exemplos de frutas e ovos que ficam sobre a mesa de apoio da cozinha da minha casa. Algumas das frutas estão num pote, outras numa cesta e outras numa fruteira de vidro. Os ovos, em sua típica embalagem de papel. Não deixe de reparar na diferença de cor entre os ovos, pois os reais nunca são iguais uns aos outros!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Agora, encha sua caixinha!

Utensílios de escrita - lápis, apontador, borracha, papel: Você vai usar isso para fazer pequenas anotações, procedimentos, especificações e medidas. Você pode rascunhar plantas baixas e layouts de ambientes, etc.

Base de corte: Pode ser encontrada em lojas de artesanato ou específicas de scrapbooking. Você vai fazer todos os cortes com instrumentos de ponta afiadanesta superfície sem estragar sua mesa ou local de trabalho.

Estilete (com diferentes lâminas de corte substituíveis à mão): Este é essencial para cortar curvas complicadas das miniaturas. Pode ser usado no lugar do estilete comum ou junto com ele.

Tesouras - tesouras de corte, alicates de cúticula, etc.: Vale a pena ter uma variedade de tamanhos de tesouras à mão. Uma tesoura de melhor qualidade para cortar tecidos e outra mais barata para coisas como papel.

Pinças: Tenho certeza de que você imagina como usar as pinças! Mãos desastradas? As pinças salvarão vocês!

Palitos de dente: Você pode usá-los de diversas maneiras. Normalmente servem para ajudar a moldar biscuit ou fimo e muitas vezes acabam se tornando parte da estrutura de móveis e acessórios em miniatura. Tenha tanto os roliços quanto os chapados.

Filme plástico: Você pode usar em seus projetos com modelagem. É ótimo para deixar as peças secando porque não gruda nelas.

Colas: branca, de contato, quente, fria, super.

Régua comum ou escalímetro de arquitetos: A maioria dos iniciantes podem usar a régua comum para desenhar traços retos, então, qualquer régua serve em princípio. Quando você quiser ser preciso criando miniaturas em escala, um escalímetro usado pelos arquitetos será útil. Até lá, você pode usar tabelas de conversão disponíveis na internet.

Alfinetes, linhas, agulhas. Pincéis: Alguns de boa qualidade em pequenos tamanhos mas também alguns grandes.Lixas: Tenha em mãos das mais finas às mais grossas.

Alicates de corte e arame de florista: Isso pode ser usado em várias miniaturas, desde pequenas folhinhas a árvores inteiras.

Retífica manual: Uma ferramenta simples de usar. Não é indispensável em muitos projetos, mas ela se paga sozinha pelo uso que pode ter em toda sua casa. Pode trabalhar como uma boa furadeira ou lixadeira e o céu é o limite com este tipo de equipamento e seus infinitos acessórios.

Pronto para as compras? Comece por uma loja de R$1,99 e só depois vá a uma loja de artigos para artesanato. Quando terminar, terá uma boa e organizada coleção de ferramentas!
Por Chell (Autora de "Chell's Miniature Corner")
Indicação: Maria Eugênia Santana (Nina)
Tradução e adaptação: Edie Brazil (Nação Minimaníaca)

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Prepare e Organize sua caixinha de ferramentas e materiais para miniaturas


Ao longo dos anos, a pergunta mais comum entre miniaturistas iniciantes é: "Por onde eu começo?" De fato, ir a uma loja especializada pode ser completamente irresistível. Mas ao contrário disso, porém, é muito simples juntar algumas poucas ferramentas e simplesmente começar.

O primeiro conselho é guardar seu material de trabalho em caixas transparentes. Existem caixas com vários "andares" que podem ser compradas a preços muito razoáveis. Você pode ver dentro das gavetas sem ter de abrí-las, assim, você saberá exatamente o que tem ali.

Da mesma forma, para peças muito pequenas, ferramentas e outros itens menores, você pode usar saquinhos com fecho tipo Ziploc, rotulando cada um com um pedaço de fita crepe.

Fácil? Com isso em mãos, vamos começar a colecionar nossas ferramentas e materiais para miniaturas...

Por Chell (Autora de "Chell's Miniature Corner")
Indicação: Maria Eugênia Santana (Nina)
Tradução e adaptação: Edie Brazil (Nação Minimaníaca)

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

E este outro cantinho?


A personagem que habita a minha casa é de forno e fogão sim! E este é o cantinho esquerdo da cozinha, onde fica a mesa de apoio. São muitos elementos dispostos nesta área mas que buscam harmonia entre si.

A idéia é sempre manter certo movimento nas cenas em miniatura, pra que elas não pareçam imóveis e sem vida. Isso é possível quando a gente tenta criar esta sensação de que alguém passou por ali ou de que está por perto, lidando com aquele ambiente e seus objetos.

Este canto tem uma mistura de cores cítricas e pastéis e algum toque de cores quentes. Saber determinar a mistura de cores pode ser o sucesso de uma ambientação. A mobília é toda em tons pastéis com mesclas de marrom claro, desta forma, o verde das maçãs e das folhas no vaso que são tons cítricos constrastam muito bem.

Mas os contrastes sozinhos podem ser perigosos! Preto e branco são contrastes absolutos e por isso criam ambientes modernos, assim, fazer um ambiente vitoriano mesclando estas cores pode parecer falso e fora do contexto histórico, por exemplo.

Então, as pequenas cerejas num recipiente e algumas outras frutas na fruteira mais ao fundo, juntam-se com os latões de cobre embaixo da mesa e com o cabo do moedor de carne preso à mesa e trazem esta sensação mais quente dos vermelhos e amarelos.

Aí é só ir equilibrando cores e buscando novas combinações todo o tempo. Chega uma hora em quea gente diz: "Agora ficou bonito!"

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

E isso funciona?


Sim! Faz parte do projeto de iluminação. O fogão tem um dispositivo eletrônico que faz com que alguns leds (emitem luz mas não são lâmpadas, não entendo muito disso!) pisquem coordenamente. Com isso, consigo ter uma perfeitíssima imitação da presença do fogo no fogão.

O interessante deste dispostivo é que ele foi programado para piscar com mais intensidade assim que é ligado e ir diminuindo a intensidade até se apagar por completo. Esta programação dá a exata sensação do fogo que vai diminuindo até se tornar brasa e virar apenas cinzas.

Gosto sempre de reparar na luz vermelha que fica sobre o tapete da cozinha quando as portinholas da fornalha estão abertas. É um detalhe muito realístico.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Vai pro fogão, dona Maria!


Cuidar de afazeres domésticos neste período não era tarefa fácil! Na cozinha da minha casa um pouco disso está representado, como se pode ver na imagem acima.

O fogão, geralmente feito com materiais metálicos (como ferro fundido) era aquecido com o uso de lenha, o que obrigava a mulher a ir à procura de madeira para queimar quase todos os dias. Além disso, era necessário limpar diariamente as cinzas que sobravam em seu interior. E claro, pequenos acidentes como queimaduras eram muito mais comuns.

No inverno a lenha enxuta ficava cada vez mais rara e era preciso cozinhar com as tais máquinas de petróleo (uma espécie de lamparina gigante que funcionava com o uso de querosene), então, imagine o cheiro na cozinha e consequentemente, na comida!

Mas este cheiro era apenas um dos problemas! Os fogões à lenha expeliam fumaça dentro da casa, o que causava inúmeras doenças respiratórias em quem se prestava a ficar na cozinha durante muito tempo, como asma, bronquite e rinite alérgica, por exemplo, além de irritar constantemente os olhos.

Por outro lado, o antigo fogão fornecia água sempre aquecida à casa, pois existiam compartimentos especiais com esta finalidade nele e, também mantinham parte da casa aquecida durante o rigoroso inverno.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Lugar de mulher, é na cozinha?


Bom, se a cozinha for aconchegante como esta... mas a verdade é que à época vitoriana, as mulheres inglesas não tinham muita escolha, possuíam uma rotina que passava entre cuidar dos filhos, da cozinha e do marido.

Esta é a cozinha da minha casa que fica no andar térreo e pode ser admirada ao se abrir uma porta lateral da casa. Apenas os 2 cômodos do andar térreo são vistos assim, pois os demais são vistos ao serem abertas as portas frontais (como num armário de cozinha).

À direita está o fogão com algumas panelas, já sugerindo que é hora de preparar a refeição. É provável que uma família que vivesse numa casa como esta tivesse uma empregada doméstica ou babá para auxiliar no trabalho geral e que esta profissional dormisse no local, apesar desta casa não contemplar este tipo de dormitório.

Ao fundo, podemos ver o cadeirão do bebê e o armário que serve tanto para guardar louças e talheres quanto para guardar mantimentos. Ao lado do armário já se pode ver a passagem para o comôdo ao lado, bem como a porta de acesso ao jardim.

À esquerda da imagem está a mesa de apoio. Nela, flores a serem arrumadas no vaso para enfeitar a casa e o preparo de uma deliciosa torta de maçãs verdes dividem espaço. Estão também 2 bonitas cadeiras.

sábado, 1 de dezembro de 2007

Como escolher uma casa de bonecas

Se você está tentando tomar uma decisão sobre adquirir uma casa de bonecas como presente a uma criança ou para você mesmo, existem inúmeros fatores a serem considerados.

Primeiro, você tem de decidir se realmente precisa de uma casa de bonecas ou se outro formato de miniatura não seria melhor pra você (mini vitrine, room box, etc).

Se decidir pela casa de bonecas precisará determinar qual a escala a ser utilizada e que tamanho final ela terá, bem como que período histórico ela representará (vitoriano, georgiano, colonial, etc).

Você tem de planejar se vai construir sua própria casa a partir de projetos ou kits ou se vai comprar uma casa pronta e, se fará todo o acabamento ou simplesmente a utilizará para colecionar miniaturas e móveis.

Por Lesley Shepherd (About.com - parte do The New York Times Company)
Tradução e adaptação: Edie Brazil (Nação Minimaníaca)

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

E a escadaria externa, como ficou?


Já falamos um bocado da escadaria externa aqui no blog (clique aqui para ver) e das mudanças que ela recebeu em relação ao projeto original. Faltou saber como ela ficou no final das contas!

O acabamento foi feito com tinta na mesma cor da parte externa da casa, mas somente na lateral e por baixo dela. Os degraus foram cobertos com fórmica cortada uma a uma, imitando mármore branco carrara. As emendas foram todas finalizadas com massa corrida, mais ou menos como seria na vida real.

Na verdade, este tipo de fórmica, apesar de ter seu "desenho" idêntico ao de uma peça de mármore em tamanho real, na miniatura não deixa nada a dever, pois se escolhidas partes especiais, naquelas em que as ranhuras do mármore estão menores, fica tudo perfeito! Até porque este tipo de rocha tem ranhuras em todos os tamanhos devido a ser um produto encontrado na natureza.

Mas é importante lembrar que este tipo de coisa só é possível com as imitações (fórmicas, adesivos auto-colantes, etc.) do mármore carrara, porque outras rochas têm padronagens menos amigáveis para se usar sem se preocupar em fazer a redução condizente com a escala 1:12. Eu ainda prefiro à fórmica em relação aos adesivos auto-colantes pois elas são muito mais próximas do real, além de já terem o brilho perfeito para este tipo de acabamento.

Dica: Procure conseguir algumas amostras ou sobras deste material em casas que vendem isso ou que fazem reformas de móveis, ele é muito útil!

Em relação à ambientação, nas escadas está um cachorrinho que brinca animado com uma bola. Este tipo de personagem dá vida aos ambientes pois parece criar movimento, embora ele esteja totalmente imóvel. Nossa imaginação, diante deste tipo de cena, se encarrega de fazer todo o trabalho!

À direita da imagem acima se pode ver parte de um dos postes iluminados que ficam no jardim e, ao fundo, uma pequena floreira com uma planta no beiral da janela, o que dá a idéia de que alguém cuida da casa e a mantém com carinho.

E não deixe de reparar no efeito que as cortinas deram ao serem vistas pelo lado de fora da casa, através da janela

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Mas e o jardim?


O jardim é uma área muito especial da casa! Digo isso porque gosto muito de colecionar peças como plantas e flores que costumam ser muito delicadas e de grande impacto visual, já que mesmo uma criança reconhece espécies comuns e que estão presentes em nosso cotidiano.

Pra começar, foi preciso revestir toda a área de jardim. Pra isso, utilizei uma grama sintética italiana que é perfeita em escala. Não gosto nada do efeito das serragens coloridas, mesmo quando são bem miudinhas, porque na verdade elas não parecem grama e sim terra verde, se pensadas sob o ângulo da escala 1:12.

As serragens são um material feito para uso em maquetes ou grandes projetos de ferromodelismo que utilizam escalas de redução muito maiores e assim, são capazes de "enganar" nossos olhos e nos fazer "ver grama".

A grama sintética é de fácil manuseio porque pode ser cortada com tesoura, sem maiores dificuldades e se encaixa perfeitamente nos espaços onde precisa ser colocada. E tem uma vantagem incrível que é o fato de poder ser removida para manutenção (tirar pó ou lavar e secar com cuidado).

Passando para o contexto da ambientação, embaixo da escada ficaram alguns objetos como a mangueira de jardim e a torneira e uma caixa de ferramentas que parece estar em uso por estar um pouco bagunçada... Está caixa é feita em prata sem polimento e foi um verdadeiro achado pelas ruas de Segóvia (na Espanha). As ferramentas são facilmente encontradas em sites que vendem miniaturas no Brasil.

No centro deste espaço fica uma fonte feita em resina com o garotinho que faz pipi, tão típico e lúdico nos jardins mais antigos. A cor desta peça imita uma fonte em cimento.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Por que os tecidos se comportam tão mal?


Quando a gente pensa em miniaturas que levam tecido solto, como nas cortinas de que falei ontem aqui no blog, logo vem um problema: os tecidos costumam ficar "abertos", endurecidos. Um problema comum que muitos miniaturistas deixam passar desapercebido...
Imagine uma mesa de jantar em miniatura coberta por uma toalha, muitas vezes a toalha parece querer "ficar de pé" sozinha! O tecido que está fora da mesa não se dobra naturalmente nas bordas da peça indo em direção ao chão.

Por isso, é preciso criar truques que disfarcem este problema, como o uso de fitas dupla-face, por exemplo. Jamais use cola! Ela perpassa o tecido formando manchas que ficam com textura endurecida impossíveis de limpar, obrigando que se refaça o trabalho.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Vamos pra dentro de casa?


Agora já podemos começar a ver o interior da casa porque toda a parte estrutural está pronta! Mas pra chegar até aqui levou muito tempo... Somente em Maio de 2007 foram feitas as cortinas da casa, o último trabalho de decoração estrutural, mas que também já é parte da ambientação, nosso novo assunto.

As cortinas foram todas feitas seguindo um mesmo padrão, uma opção que fiz para manter a harmonia visual da casa quando aberta e para que as portas dela não chamassem mais atenção que seu interior. Não gosto da idéia de ter na porta da casa uma série de papéis de parede, cores de tinta, acabamentos e cortinas. Fica confuso e o resultado final não é harmônico.
Desta forma, as cortinas dos andares térreo, 1º e 2º são iguais. Utilizam veludo vermelho carmim com voal (tecido bem fininho com alguma transparência) bege por baixo. Infelizmente os tecidos costumam não se comportar muito bem nas miniaturas e por este motivo todas as pregas estão coladas à estrutura da porta.
As cortinas foram presas a caixas que receberam acabamento também em veludo e aplicação de fitas trabalhadas, utilizadas na confecção de roupas e que podem ser encontradas nas lojas de aviamentos.
No 2º andar, como o pé-direito é menor por conta do telhado, foi preciso utilizar cortinas menores e como o veludo não fica bonito em tamanho menor, foram feitas apenas com voal e um pequeno acabamento com outro tecido nas laterais. Estas cortinas estão presas a varões feitos especialmente para este projeto.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

E como ficou o telhado?


O telhado foi feito com madeira de 1mm que foi cortada em pentes com formato arredondado, os quais foram colados sobre as placas de MDF que compõem o telhado.O acabamento foi dado com tinta spray grafite que deu esta cor muito bonita e com certo brilho (sem exageros!).

Não podemos esquecer das chaminés que já eram do projeto original mas que receberam um acabamento mais elaborado com a colagem de pedacinhos de papelão que, depois de pintados com tinta latex branca, imitam perfeitamente os "tijolinhos à vista" tão charmosos.

Sobre esta coluna branca da chaminé, fizemos uma pequena plataforma em papelão também pintado com a mesma tinta spray e por fim, as bocas de saída da "fumaça" (do projeto original) com um anel em grafite.

Na imagem acima, pode-se perceber que existem 2 pinhas (estas bolinhas brancas nas pontas do telhado). Na verdade, estas peças estão sobre o acabamento superior das portas da casa (portas que se abrem como um armário para revelar o interior da casa e todos os seus ambientes) e foram feitas por uma miniaturista especialmente para serem colocadas aí.

As pinhas são enfeites muito típicos de construções mais antigas e eram fabricas em cerâmica, argila ou mesmo cimento. Algumas eram verdadeiras obras de arte decoradas por azulejistas e hoje são comumente procuradas em casas de antiguidade.

domingo, 25 de novembro de 2007

E o que são estes detalhes na porta principal?


Agora chegamos à fase em que alguns detalhes começam a ser adicionados ao projeto. E são detalhes que fazem toda a diferença pois começam a criar a idéia de uma reprodução que toma vida e não mais a simples junção de vários materiais como madeiras e tintas.
Assim, antes de serem instaladas as portas, foram agregadas algumas peças em metal dourado que são cópias fiéis de peças em tamanho real: a maçaneta, o passador de cartas, a aldrava e o número da casa.
Estes metais receberam banhos de douração como são feitos com as bijuterias de boa qualidade, de modo que tendem a não perder seu brilho ou alterar sua cor ao longo do tempo.
A maçaneta possui o espelho de acabamento bastante trabalhado e o buraco da fechadura realmente existe!
O passador de cartas é composto por 2 peças (fundo e acabamento frontal), então, foi feito um corte na porta e colada cada peça de um dos lados dela de maneira a criar profundidade real no objeto.
A aldrava (Argola ou maça de ferro articulada, por fora da porta, que, batendo nesta, serve para chamar alguém, conf. Michaelis - Moderno Dicionário da Língua Portuguesa) também é composta por 2 peças, assim, existe o movimento da argola como numa aldrava real.
E por fim os números, que dispensam maiores explicações!

sábado, 24 de novembro de 2007

10 Super Dicas de como economizar dinheiro para Colecionadores de Miniaturas

Coleções de Miniaturas não têm de custar muito!
As dicas de como economizar dinheiro a seguir, vão ajudar a colecionar mais com o que você tem.

Por Lesley Shepherd (About.com - parte do The New York Times Company)
Tradução e adaptação: Edie Brazil (Nação Minimaníaca)

1. Produza alguma coisa
Revistas podem ensinar técnicas de criação de miniaturas e direcioná-lo. Você pode fazer um projeto e tomar algumas aulas para executá-lo, pedir dicas a quem conhece mais e que saiba produzir algo que você quer. Você deve estar sempre em busca de criar miniaturas e em busca de achar boas oportunidades de compras de ocasião.

2. Procure um grupo
Os grupos da internet sempre têm workshops quando itens são criados além de trocas de trabalhos e informações entre os membros. Podem até mesmo ter acordos de descontos com comerciantes locais, lojas on-line ou mesmo com artesãos.

3. Fique de olho em promoções
Revistas, grupos e sites especializados podem ter informações sobre feiras e futuras promoções ou vendas especiais.

4. Olhe para fora da sua área
Miniaturas são criadas constantemente por quem não é miniaturista. Um ceramista pode haver decidido testar alguns potes minúsculos neste ano. Um clube de bonsai pode ter pequenas árvores que servem para jardins.

5. Confira sempre os sites da internet
Pequenas coleções podem aparecer à venda em sites de leilões on-line, em blogs particulares ou em comunidades de sites de relacionamento.

6. Mantenha contato com pessoal que lida com peças antigas
Se você é apaixonado por antiguidades em miniatura, visite as casas de leiões, brechós, casas de antiguidade e feirinhas de antiguidade regularmente. Peça a eles que entrem em contato com você caso apareça algum item de seu interesse num novo lote. Uma caixa barata no fundo de um lote pode conter muitas peças que você passou anos buscando.

7. Fique de olho em artistas e miniaturistas iniciantes
Nos primeiros anos de trabalho, os novos artistas e miniaturistas podem ser bem mais razoáveis que no momento em que tiverem seus nomes conhecidos. Se eles não tiverem exatamente o que você quer, pergunte a eles se podem criar peças a serem vendidas e discuta com ele seus anseios e sua verba disponível.

8. Mande mensagens aos grupos de e-mails
Deixe os grupos saberem das áreas de seu interesse. Um membro mais antigo pode possuir itens sobre os quais não tem mais interesse e que deseje vender e, talvez, seja exatamento o que você precisa.

9. Faça buscas inteligentes
Livros sobre miniaturas em inglês ou outra língua etrangeira podem ser mais baratos porque são menos apreciados pelos colecionadores locais. Miniaturas de todos os tipos podem ser encontradas onde as pessoas fazem limpeza nas coisas das crianças.

10. Recrute seus amigos para ajudá-lo
Miniaturas podem estar disponíveis em lugares onde não são tão apreciadas e por isso custarem menos. Deixe seus amigos saberem sobre seu hobby e o que você está à procura e talvez eles possam encontrar coisas de seu interesse em suas cidades e avisá-lo disso.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

E este tal de basement?


Pode parecer estranho mas as casas inglesas vitorianas são assim mesmo. Elas têm o que eles chamam de basement (uma espécie de porão) que pode ficar no nível térreo da casa ou no subsolo. Quando está no subsolo, este porão normalmente tem uma parte que fica fora da terra, onde ficam as janelas que, vistas de dentro do ambiente, usualmente estão bem no alto da parede.

Na minha casa, o basement é no nível térreo, então, tem uma porta de entrada/saída que é secundária e dá acesso ao jardim. Como este é um nível da casa considerado menos importante, nele ficam a cozinha e o ambiente feminino (uma espécie de sala de costura e afazeres domésticos).

Antes que alguém diga que fui preconceituoso em ter o ambiente feminino em local de menor destaque da casa, vale ressaltar que a Inglaterra vitoriana apesar de ter uma mulher à sua frente (a Rainha Vitória), ainda padecia de um machismo ímpar!

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Por falar em escadas...


Além das escadas que vão dentro de 2 ambientes da casa, existe outra escada que é externa, que levaria os moradores do jardim à porta principal que fica no 1º andar e não no térreo.

No projeto original do fabricante (que pode ser visto à esquerda da imagem acima), esta escada era muito grande em largura e deveria ficar de frente para a porta principal. O início da escada estava praticamente fora do jardim e escondia totalmente a porta secundária no nível térreo.

Não gostei desta configuração e preferi alterá-la para priorizar o espaço do jardim e colocar esta porta secundária à mostra. Mais uma vez (como já vimos aqui no blog), o projeto original confinava um importante espaço da casa embaixo de uma escada...

Para alterar a escada, cortamos 1/3 de sua largura de forma que ela não ocupasse tanto espaço e adicionamos uma plataforma reta em frente à porta principal. Mas o mais importante foi que posicionamos a escada na lateral direita da casa. Com isso, veja o espaço que surgiu à esquerda da casa em comparação com o projeto original!

Neste espaço vazio depois surgiu a minha estufa ou green house (para os americanos) ou conservatory (para os ingleses), que vocês verão futuramente aqui no Nação Minimaníaca blog!

Importante: Não deixem de dar sua opinião sobre esta alteração clicando logo aí abaixo no link "COMENTÁRIOS". Se você não tiver uma conta do Google, não tem problema, você pode deixar seu recado clicando em "ANÔNIMO" e você (se quiser) assina seu nome ao final de seu comentário.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

E como ficaram as escadas nos ambientes?


As escadas se encaixaram com perfeição e ficaram com um visual realmente interessante e bastante realístico. Na imagem acima, podemos vê-las no ambiente do escritório, um local tipicamente masculino à época (período vitoriano).

Por este motivo, o papel de parede utilizado possui uma padronagem mais sóbria conseguida facilmente pelos listrados em tons de verde e marrom. Alguns detalhes em dourado iluminam o ambiente de forma que ele não fique pesado e desagradável ao olhar.

Também se vê na imagem de hoje que, logo abaixo das escadas, já começa a balaustrada do andar inferior (sala de estar), o que parece um objeto pontiagudo qualquer. Isso acontece porque ainda falta a balaustrada de acabamento neste piso do escritório que fará com que desapareça esta sensação de objeto perdido!

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Mas, e como ficaram as escadas?


Eu já havia falado aqui no blog sobre alterações que foram feitas nas escadas da casa em relação ao projeto original. Esta mudança melhorou sensivelmente o visual geral da casa e dos ambientes por onde passam as escadas.

As escadas, no kit original, são peças em MDF que deveriam ser pintadas. E talvez, pra melhorar um pouco este visual, deveriam ser coladas algumas passadeiras nos degraus, o que esconderia a tinta abaixo delas!

O que fizemos foi cortar cada uma das peças ao meio e fazer uma plataforma retangular de MDF na mesma espessura que serviu como ligação entre cada uma das metades. Assim, uma metade foi ligada à plataforma em sentido horizontal e outra em sentido vertical. Difícil de entender? A imagem acima explica tudo!

Além disso, foi feita toda a balaustrada tingida em castanho na lateral das escadas e claro, cada degrau, foi coberto por lâminas de madeira. Não só os degraus, mas as laterais e a parte de baixo da escadaria. O acabamento é perfeito!

Depois de pronto, tenho até dúvidas se devo ou não colocar passadeiras nas escadas, pois elas esconderiam todo o trabalho em madeira... Mas o que importa é que ganhei os espaços que ficam embaixo delas, onde posso dispor objetos num cantinho mais escondido do ambiente além de ter escadas muito mais charmosas.

Na imagem acima, existe um suporte em madeira mais clara, mas ele não existe, está aí apenas para facilitar a tomada da foto, já que a escada não pára de pé sem um apoio.

Detalhe do pórtico


Apenas para facilitar a visualização, vai aí uma foto do pórtico mais aproximada.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

E afinal, como ficou o pórtico principal?


Uma vez que a casa recebeu sua pintura externa final, com uma cor que agradou (ufa!), já pudemos passar para a peça especial que fica no pórtico principal.

Como esta peça é feita em resina, foi preciso fazer uma pintura básica com tinta latex branca para criar um fundo e depois de seca, uma levíssima pátina com betume diluído apenas nos relevos para que os detalhes não se perdessem na peça totalmente branca, pois os sulcos desaparecem sob estas condições.

Para finalizar, foi só colar com cola branca em seu lugar!

domingo, 18 de novembro de 2007

E a cor externa não estava incomodando?


Como eu já havia comentado aqui no blog, a casa foi inicialmente pintada, no lado externo, com um verde que me desagradou bastante. Eu não conseguia entender muito bem o que estava me incomodando todas as vezes que eu olhava para a casa... aos poucos percebi que foi o tom de verde e a idéia de tentar fazer portas e janelas com aparência envelhecida.

Decidi me livrar deste problema de uma vez por todas e, por volta de outubro do ano de 2005, voltei a uma loja de tintas e procurei pela cor que mais me chamasse a atenção. Esta cor foi um salmão (marrom com tom rosado), longe do rosa bebê ou do pink!

Acho que na verdade eu não queria fazer uma casa de bonecas cor-de-rosa (por ter um ar um pouco infantil) e ao mesmo tempo não queria aqueles tons de azul e verde que usamos nas casas brasileiras (com aquela mistura de cal e corante!).

As portas e janelas foram repintadas com tinta spray branca, o que deu um novo e bonito acabamento. Por fim, acho que chegamos a um resultado bastante satisfatório!

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

E as paredes da cozinha?


Já vimos como ficou o piso da cozinha mas falta saber como foram feitas as paredes deste ambiente.

Utilizamos um material industrializado que é plástico injetado no formato de pequenos quadradinhos que servem como azulejos de cozinha. Este material está em perfeita escala 1:12 e é feito especificamente para este uso.

Os quadradinhos são fabricados em placas que já têm brilho próprio e textura lisa, não é preciso qualquer acabamento com lixas, vernizes ou outro material. Apenas utilizamos pequenos decalques florais (daqueles antigos que são amolecidos com água e transferidos para a superfície em questão) na fileira de azulejos superior para criar um ambiente mais feminino e delicado.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

E o quarto infantil?


A imagem acima pode assustar em contraposição ao título porque este é um quarto infantil que não utiliza cores como rosa ou azul claros ou tons pastéis, mas existe uma explicação simples para isso: este é um quarto inglês do período vitoriano. A bem da verdade, os quartos de bebê como costumamos ver são invenção norte-americana, país de onde costumamos emprestar muitos costumes.

O quarto utiliza papel de parede verde e branco, com motivos florais bastante delicados. Na parte superior foi utilizada tinta verde para complementar.

É o único ambiente da casa que possui carpete no piso em lugar de madeira ou piso frio. A cor é verde bastante escuro e busca a sensação de conforto para as crianças que ali pudessem residir.

Claro que a alegria do ambiente deverá ficar por conta de móveis claros e muitos brinquedos por todos os lados!

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

E o quarto do casal?


No quarto do casal, nenhuma novidade. O piso utiliza lâminas de madeira na diagonal e marchetaria e o papel de parede é floral em tons de azul.

Vale lembrar que no período vitoriano, os ambientes eram decorados seguindo a idéia de masculino e feminino. O quarto, é um ambiente neutro, desta forma, o papel de parede escolhido se encaixa perfeitamente no contexto, já que tem por cor principal um tom relativamente sóbrio, mas ao mesmo tempo, carrega a delicadeza dos motivos florais.

O "buraco" que se vê à direita da imagem acima é o local onde fica a escada que leva para o andar de baixo. Já se pode ver o papel de parede do escritório aparecendo!

terça-feira, 13 de novembro de 2007

E a sala de jantar?


Na sala de jantar (e também em outros ambientes), foi feito um piso que mistura lâminas de madeira na cor castanho com marchetaria.

Foram criadas diferentes distribuições destas lâminas nos ambientes a fim de caracterizá-los bem. Assim, existem pisos com lâminas na horizontal, vertical, diagonal e concêntricas.

É interessante reparar que esta é uma diferença bastante sutil, porque a cor da lâmina é a mesma em todos os ambientes, o que dá a sensação de unidade que buscamos, porém, a diferença de distribuição dá personalidade a cada um deles.

Na foto acima, pode-se ver a sala de jantar com lâminas na vertical e as paredes com uma mistura de papel de parede nos 3/4 superiores e um trabalho de relevo no 1/4 inferior. O relevo recebeu uma pequena dose de dourado nos detalhes florais a fim de criar profundidade e iluminar o ambiente, combinando sutilmente com os motivos, também florais do papel de parede, em discreto dourado.

O vermelho predominante aquece o ambiente e o torna convidativo e aconchegante, o que normalmente é esperado de um local assim, onde se reunia toda a família à época histórica em que se situa o projeto.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Mas, e como ficaram as paredes?


As paredes foram todas feitas com uma técnica de cartonagem bastante simples. Fizemos a colagem dos papéis de parede em cartões especiais que depois foram colados apenas com fita dupla-face sobre as paredes da casa em (MDF).

Esta idéia visa proteger o esquema de iluminação, já que existem canaletas por toda a estrutura da casa por onde passa a fiação que pode precisar de manutenção a qualquer hora. Acreditamos ainda, que seja mais fácil fazer uma futura "reforma" na casa, com a troca de papíes de parede, por exemplo, com o uso da cartonagem.

Alguns destes cartões foram feitos com papel de parede colado em toda a sua extensão e outros têm o papel de parede apenas até 3/4 da altura, sendo que a diferença foi pintada com tinta PVA (ou latex). Desta forma, criamos a idéia de diferentes tipos de decoração nos ambientes.

Na foto acima, vêem-se os cartões das paredes da sala de estar apenas encaixadas em seus lugares para testes. Neste caso, o papel de parede ocupa toda a extensão (do chão ao teto).

domingo, 11 de novembro de 2007

Sultão de Brunei se apropria de miniatura do Corão folheada a ouro


O sultão de Brunei, Hassanal Bolkiah, se apropriou de uma miniatura folheada do Corão a ouro que tem 400 anos e é avaliada em US$ 8 milhões, depois que os donos desistiram de reaver a peça.
A Corte Suprema do estado de Nova Gales do Sul, na Austrália, rejeitou um processo apresentado pela empresa australiana Garsec contra o sultão de Brunei por descumprir sua palavra, porque a Justiça australiana não tem jurisdição em Brunei.
Segundo a ação, em 2005 a Garsec falou com Bolkiah sobre a miniatura e o multimilionário sultão demonstrou grande interesse no objeto. Ele teria afirmado que desejava comprar a peça para dar de presente de casamento à sua terceira esposa, a apresentadora de televisão Azrinaz Mazhar Hakim.
Aparentemente, a Garsec adquiriu a milionária miniatura na Rússia de um antigo agente da KGB.

sábado, 10 de novembro de 2007

E o piso da cozinha?


Para o piso da cozinha, a idéia era utilizar algo que parecesse lajota, então foi utilizada uma pastilha de 2,5 x 2,5 cm que é artesanal e tem acabamento vitrificado de médio brilho. O resultado é excelente porque cria uma atmosfera mais rústica sem perder o toque de sofisticação.

Neste caso, não foi utilizado rejunte para que ele não criasse um padrão único no visual geral que é despadronizado, ou seja, as pastilhas, por serem artesanais, possuem tons e nuanças diferentes entre si, o que é muito bonito e dá a sensação de um piso um pouco mais gasto pela ação do tempo e, caso fosse utilizado o rejunte, este pareceria inteiro novo e a sensação visual seria de algo falso.

Dica: É sempre preciso tomar cuidado com a mistura de materiais em um trabalho porque quando eles destoam entre si causam este incômodo no olhar, que as vezes nem sabemos de onde vem. Este tipo de desequilíbrio pode ser evitado sempre que fazemos testes antes de tomar alguma decisão.